BELO HORIZONTE -- Depois que o pico de Covid-19 em Minas já foi superado e, nas palavras do secretário de Saúde, "o pior já passou", o governo decidiu parar de adotar o sistema de ondas – roxa, vermelha, amarela e verde – do Minas Consciente. Esse programa foi usado durante boa parte da pandemia no Estado para definir quais atividades poderiam funcionar. "Nessas condições, o Minas Consciente não está refletindo mais a realidade. Os indicadores não estão acompanhando esse modelo de ação, porque as variantes são menos letais e as pessoas estão vacinadas", disse o secretário de Saúde Fábio Baccheretti. Ele completa afirmando que, "Não há dúvida alguma de que a situação está melhorando como um todo”.
Assim sendo, todas as atividades econômicas ficam liberadas, claro, desde que seguindo as orientações sanitárias, como o uso de máscaras, que não será abolido.
Baccheretti destacou que Minas Gerais está há quase seis meses na onda verde, mesmo com o pico de casos provocado pela variante ômicron em janeiro. O secretário voltou a dizer que a avaliação do Estado é de que o pior já passou.
"Nós vamos poder a partir de agora conviver com a Covid como uma doença que continua afetando a nossa população, mas menos grave, com menos intensidade. A gente vira a página agora de atendimento exclusivo para atendimento de todas as doenças", falou o secretário.
Outra mudança é o fim dos leitos de terapia intensiva exclusivos para tratamento da Covid-19. Desde o último dia 1º de março, as vagas criadas para o atendimento da doença serão incluídas em uma rede única, para o tratamento de todas as demandas, incluindo o coronavírus.
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